sexta-feira, 27 de abril de 2012

A essência da confiança

Aula passada trabalhamos com o tema CORAGEM e esta semana seguimos com o tema CONFIANÇA.
Segundo o dicionário confiança se refere a dar crédito, considerar que uma expectativa sobre algo ou alguém será concretizada no futuro.
A confiança pode ser voltada para si ou para o outro. Quando está voltada para si, ela é denominada de autoconfiança, sendo a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa. A confiança no outro é muitas vezes considerada ato de amizade ou amor entre os humanos, que costumam dar provas dessa confiança. 

Independentemente se estamos falando da autoconfiança ou confiança no próximo, acredito que existem 2 sentimentos importantes de serem trabalhados internamente para que a confiança seja reverberada de maneira positiva, são eles: 

A sinceridade 

O respeito 



Quando somos sinceras conosco mesmas(os) estamos vibrando dentro de nós a verdade da nossa essência EU SOU, esta presença divina que habita em nosso coração e, desta forma, começamos a respeitar os nossos potenciais e limites que podem ser compreendidos através de nossa consciência superior.
Da mesma forma, para confiarmos no outro precisamos de provas, e estas estão praticamente baseadas na sinceridade e no respeito pelo próximo. 
Porém, percebo que muitas vezes a sinceridade vem enrustida de um sentimento de não respeito. Devemos observar que a sinceridade e o respeito andam de mãos dadas - eu posso ser sincera com outro não concordando com sua opinião, pensando e agindo de maneira diferente, mas devo respeitar o que ele acredita, sente e age. Aí está o segredo dos bons relacionamentes, quer entre amigos, companheiros, filhos, pais ou mães.
"O sábio percebe o momento certo "de agir" e de "não agir" (ou "de não intervir"), pois reconhece que pode ser desastroso se opor aos processos e mecanismos das leis invisíveis da Vida, seja tentando modificá-la pretensiosamente, seja desobedecendo sua ritmicidade."
Baseado nesta frase, gostaria que vocês leitores fizessem a seguinte reflexão: a confiança nos leva perceber estes dois momentos que podem estar independentes um do outro ou ligados um ao outro.
- Momentos em que devemos agir - confiando na presença divina que habita em nosso coração e respeitando aquilo que somos - luz e sombra integradas em perfeita harmonia dinâmica. Devemos ser sinceros em nossa maneira de sentir, falar e agir, viagiando para que esta sinceridade não seja ofensiva e egoísta, porque ela deixa de ser saudável quando não está de mãos dadas com o respeito pelo próximo.


- Momentos em que não devemos agir - confiando no outro ou nas forças do Universo com seus processos e ritmos. Para isso, precisamos desenvolver o sentimento de humildade, de não sermos os donos da verdade e deixar que o outro expresse o seu poder criativo e diferente do nosso ponto de vista. Quando aprendemos a não agir, aprendemos a respeitar os que estão a nossa volta, a olhá-los amorosamente, a compreendê-los e a deixar que eles nos ensinem algo novo, por mais que tenhamos outras convicções ou crenças. O outro sempre nos enriquece, pois muitas vezes eles nos servem de espelhos para encontrarmos as nossas sombras na antipatia ou a nossa luz na empatia.
Para mim é importante embelezar a confiança em nós e nos outros com sentimentos de sinceridade e respeito. 
A confiança é construída dentro de nós na luz da verdade, do amor e da igualdade, afinal todos precisamos do outro para crescermos e sermos felizes....

Vamos abrir as portas de nosso coração e deixar a CONFIANÇA ser a chave que nos move para a CORAGEM que necessitamos ter para enfrentarmos os nossos medos e aceitarmos que a Vida é recheada de lindas surpresas! Confiemos!!!



Abs,
Amanda

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