quinta-feira, 6 de maio de 2010

Equilíbrio entre a energia feminina e masculina

Primeiramente o que é energia feminina e masculina?

Quando falamos nestas energias lembramos muito do símbolo chinês yin e yang que significam duas forças complementares que compõem tudo o que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação.

Simbolizam o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do corpo físico. Yin e Yang são conceitos da filosofia chinesa que representam o princípio da dualidade e equilíbrio de forças opostas em todas as coisas.

Dizemos que:

YIN - É a energia feminina, passiva, a lua, a noite, o inverno, círculo, sombrio. YANG - É a energia masculina, ativa, o sol, o dia, o verão, a linha reta, claro,
O Yang, o poder criador é associado ao céu e ao Sol, enquanto o Yin corresponde à terra, ao receptivo, feminino e à Lua. O céu está acima e esta cheio de movimento. A terra - na antiga concepção geocêntrica - está em baixo e em repouso. Dessa forma, yin passou a simbolizar o repouso e yang, o movimento.
No reino do pensamento, yin é a mente intuitiva, feminina e complexa, ao passo que yang é o intelecto masculino,racional e claro. Yin é a tranqüilidade contemplativa do sábio, yang a vigorosa ação criativa do rei. Os dois pontos do diagrama simbolizam a idéia de que toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta dentro de si a semente de seu oposto.
O yin e o yang são como uma vela. O yin representa a cera da vela. A chama representa o yang. O yin (a cera) nutre e apoia o yang (a chama). A chama precisa da cera para sua existência. O yang consome o yin e, no processo, ilumina brilhantemente. Quando a cera (yin) acaba, a chama também acaba.

Assim, o yin e o yang dependem cada um do outro para a existência deles. Não podem subsistir um sem o outro.

O corpo, a mente e as emoções estão sujeitos às influências de yin e yang. Quando as duas forças adversárias estão em equilíbrio nos sentimos bem, mas se uma força dominar a outra se provoca um desequilíbrio que pode resultar em doença.
Todos temos nosso lado YIN e nosso lado YANG; não há noite sem dia, ódio sem amor e homem sem mulher.

As mulheres são essencialmente YIN, mas todas trazem em si um lado masculino, que é YANG; umas mais e outras menos. Os homens são mais YANG, mas todos trazem em si um lado feminino que é YIN; uns mais e outros menos. Em nossos corpos e temperamentos espelham-se os nossos predomínios YIN e YANG, que podem variar durante a vida.

Na DVT (dança do ventre terapêutica) buscamos primeiro entender qual é a energia predominante no momento. Os movimentos redondos, ondulatórios e lentos são de característica yin e os movimentos de linhas retas, vibratórios e mais rápidos são de característica yang.

Se durante os movimentos yin surge um desconforto físico ou emocional, podemos pensar que naquele momento está difícil introspectar, ou que a pessoa está mais agitada, trabalhando muito, com a mente mais inquieta. O contrário, seria o desconforto nos movimentos Yang, e a pessoa poderia estar mais apática, deprimida, sem energia para enfrentar os problemas da vida, ou sem vitalidade.

O mais importante no processo terapêutico da dança não é diagnosticar se a pessoa está mais yin ou yang e sim deixar a praticante ir sentindo suas emoções e sentimentos que podem surgir durante os movimentos da dança e trazer para sua consciência as suas próprias percepções. O professor/terapeuta neste momento é apenas um guia que pode ajudar a pessoa a entrar em contato com seu corpo e suas emoções.

A partir do momento em que a própria pessoa identifica a energia yin ou yang correspondente àquele momento de vida é que se inicia o processo de entendimento e equilíbrio das duas polaridades.

O que costumo perceber neste meu trabalho é que as mulheres são essencialmente yin, como que já foi dito, porém estão adquirindo uma postura mais yang por conta da batalha pelo seu reconhecimento profissional, pela luta em assumir e sustentar financeiramente uma família ou filhos, e com isso as mulheres modernas acabam se desconectanto da energia yin, que vai gerar em algum momento de sua vida um conflito. Geralmente, este conflito surge no momento em que se casa, ou tem filhos, ou tem que cuidar e administrar a casa, o marido, etc.

Percebo que ainda estamos engatinhando no processo de equilíbrio da mulher entre a energia masculina e feminina, pois desbravamos com unhas e dentes o nosso lado independente e autônomo, e que muitas vezes não enxergamos saída para voltar o nosso olhar para a doçura e o encantamento da maternagem, da vida a dois com mais sensualidade e feminilidade, dos cuidados da casa com tranqüilidade e leveza.

Porém, vejo que muitas mulheres já estão na busca do equilíbrio destas duas energias e com certeza este é o início do nosso caminho de paz, tranqüilidade, e enfim a plenitude.


Abraços carinhosos,
Amanda


Ps: Se você gostou de saber mais sobre a energia feminina e masculina, deixe seu recado, comentário ou sugestão...

Um comentário:

Unknown disse...

Querida Amanda,
gostei muito de visitar seu blog.
Sua comunicação é singela...
sinto-a se expressndo como numa dança, sutil, graciosa e ao mesmo tempo forte e vibrante...
Muita Luz...
Grande Abraço.
Raulita.